quarta-feira, 20 de outubro de 2021

PODEMOS TER CERTEZA ABSOLUTA DE COMO ERA PRONUNCIADO O NOME DO ETERNO E DO SEU FILHO UNIGÊNITO A CERCA DE DOIS MIL ANOS PASSADOS?

 

PODEMOS TER CERTEZA ABSOLUTA DE COMO ERA PRONUNCIADO O NOME DO ALTÍSSIMO E DO SEU FILHO UNIGÊNITO A CERCA DE DOIS MIL ANOS PASSADOS?

Dizem que temos um sexto sentido, quem sabe um sétimo e por aí vai. Porém de fato, mesmo, conhecemos cinco: paladar, olfato, tato, audição e visão. Para analisarmos a questão dos nomes bíblicos à luz dos sentidos, podemos descartar de imediato o paladar e o olfato. O tato, apesar de poder ler o alfabeto braile (para cegos), por exemplo, é insignificante nessa questão. Resta-nos a audição e a visão, nessa análise. Como um nome não se baseia em rabiscos (letras alfabéticas), e sim em sonoridade vocal, a audição é mais importante.

Acontece, que o som se esvai no espaço e no tempo, e para sanar parte desse problema foi criada a escrita e mais recentemente o gravador de voz. O gravador de voz é mais completo, pois além de registrar voz registra também o tom dela, que pode ser de ironia, felicidade, medo, etc. Creio que é consenso geral na humanidade, que gravador de voz a milênios passados não existia, resta-nos nessa questão a escrita. A escrita é limitada em relação ao gravador de voz, e todo esforço é necessário para que ela represente os sons o mais fielmente possível, como acentuação e pontuação...

É necessária uma gramática bem abrangente para representar os sons de um idioma. E quando se trata do idioma hebraico milenar, com o seu devido alfabeto (alfabeto esse limitado, que não representa todos os sons vocais existentes) (o som do jota por exemplo), e que chegou a ser extinto durante a diáspora, eu pergunto: como provar hoje em dia a fidelidade dos sons representados pelo conjunto desses caracteres gráficos hebraicos, recuperados pela arqueologia? Sabemos que até os historiadores que se dedicaram e se dedicam a história de Israel, se baseiam muito em suposições, e que o povo antigo de Israel passou por várias influências de línguas e culturas de outros povos.

Para se ter uma certeza absoluta de como era pronunciado os nomes bíblicos, creio ser necessário:

Gravação de voz que prove. (Inexistente).

Prova de que a gramática hebraica dos tempos bíblicos é abrangente o suficiente para retratar a fidelidade das pronúncias antigas, e que ainda é conhecida nos dias de hoje. (Será que existe? Eu não conheço).

Formas recorrentes que tenho visto, de escreverem e pronunciarem o nome do Pai e do Filho:

Filho: Yeshua, Yashua, Yoshua, Yehoshua, Yaohushua, Yahushua, Yahshuah, Yausha.

.Pai: Javé, Yahveh, Yehovah​, Yhová, Yahuh, Yauh.

A seguir meras ilustrações:






O que será que causa toda essa variedade de nomes atribuídos ao Altíssimo e ao Seu Filho Unigênito? Todos defendidos por gente que se diz entendida no assunto? Fotos com alguns exemplos, acima.

Não creio ser impossível de que as pronuncias corretas dos tempos bíblicos, principalmente dos nomes sagrados, tenha chegado aos nossos dias através das gerações judaicas na diáspora, porém, particularmente, acho dificílimo! E o principal problema é: como ter certeza disso, e se chegou qual a razão da criação do hebraico moderno, o atual, falado em Israel, que nada mais é do que um novo idioma? Ou não?

Tenho visto várias postagens a respeito do assunto (que para o meu humilde entendimento não passam de indícios), atribuindo como prova ou evidência da veracidade do nome do Eterno, o fato de alguns judeus em Israel pronunciarem dessa ou daquela forma o nome que eles atribuem ao Altíssimo! Judeus messiânicos no Brasil (em Belo Horizonte parece ter muitos) geralmente fazem uso da versão “Yeshua” para se referir ao filho.

Estão usando, também, o som emitido por alguns animais, como prova ou evidência de que o verdadeiro nome do Eterno é “Yauh” devido alguma semelhança sonora, e citam parte do Salmo 148 como justificativa. A esse respeito, já postei nesse mesmo blogger o que intitulei "OS SONS EMITIDOS POR CERTOS ANIMAIS, SÃO PROVAS ABSOLUTAS DE QUE O NOME VERDADEIRO DO ETERNO É "YAUH"? Sugiro que leiam.

O meu propósito é a Verdade, e não semear dúvidas, discórdias ou mentiras. Não sou contra nenhuma versão afirmada como verdadeira ou pessoas que defendem tais versões. Para mim, o maior dos fundamentos espirituais é: 

37  E o Mashiach disse-lhe: Amarás o Pai Celestial de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 

38  Este é o primeiro e grande mandamento. 

39  E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

40  Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. MATEUS 22

Entretanto, não posso me omitir diante do que entendo como duvidoso ou erro, o que muitos pregam como verdade absoluta, até pela esperança de que o assunto seja mais debatido. Que cada um tire suas próprias conclusões.

Tenho postado na Internet um apelo para que irmãos deem suas opiniões sobre dois versículos que dizem respeito ao nome do Altíssimo, porém até agora infelizmente não recebi opinião de ninguém! São eles:

"Portanto ouvi a palavra do ALTÍSSIMO, todo o Judá, que habitais na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o ALTÍSSIMO, que nunca mais será pronunciado o meu nome pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito dizendo: Vive o “Senhor DEUS”(Yauh?)!"(Jeremias44:26).

"Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do Soberano do Universo, para que o sirvam com um mesmo consenso."  Sofonias 3:9.

Vejo nesses dois versículos muita margem para discussão! Se alguém quiser trocar ideias, civilizadamente, estou aberto, para aprender ou ensinar, ou as duas coisas. Creio que homem nenhum é perfeito, ninguém sabe tudo.

Faço aqui um convite para ingressarem num grupo que criei:

https://www.facebook.com/groups/234764692096313/about/

A paz do Altíssimo para todos.

Contato:

roberto.val@yahoo.com


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