segunda-feira, 9 de maio de 2022

PODEMOS NOS EMBASAR NO IDIOMA HEBRAICO, SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, PARA AFIRMAR-MOS A VERACIDADE DA SONORIDADE VOCAL REFERENTE AO NOME VERDADEIRO DO ALTÍSSIMO CRIADOR, E DE SEU FILHO UNIGÊNITO?

 

PODEMOS NOS EMBASAR NO IDIOMA HEBRAICO, SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, PARA AFIRMAR-MOS A VERACIDADE DA SONORIDADE VOCAL REFERENTE AO NOME VERDADEIRO DO ALTÍSSIMO CRIADOR, E DE SEU FILHO UNIGÊNITO?


 

Respondendo a essa pergunta, eu diria que tenho muita dúvida. E a julgar pelo que tenho visto na Internet, creio que a maioria, se não a totalidade, dos que postam algo a respeito do assunto responderiam que sim. Pois, praticamente só vejo pessoas que discutem o assunto, se embasando principalmente no idioma hebraico! Creio que para aprofundarmos no assunto, em primeiro lugar temos que partir da premissa de que “existem vários hebraicos”, e não somente o que denominam de “hebraico moderno” e “hebraico arcaico” ou “paleou-hebraico”! Como os idiomas estão e sempre estiveram em constante evolução, a cada determinada grande fração de tempo temos um “novo hebraico”! Principalmente em se tratando de um idioma milenar, como é o caso! E de qual ou quais  “deles” a maioria dos que postam sobre o assunto se embasam? ----- “Como assim, vários idiomas hebraicos”? Exatamente! Mas temos que levar em conta as aspas empregadas! Entendo que dentro do idioma hebraico moderno e do arcaico, existem “outros idiomas”! Parafraseando um certo político mineiro de um passado não muito distante, eu diria que línguas (política) é como nuvem, a gente olha e vê uma coisa, olha novamente e vê outra! Lógico que há um certo exagero nisso, porém não podemos negar que a “cada dia” surge uma nova gíria, uma nova palavra, um jeito novo de pronunciar e se expressar; e levemos em conta que o mundo é um “caldo cultural”, e que Israel passou por várias influências culturais de outros povos durante séculos, e que, também, o idioma hebraico chegou a ser considerado extinto, totalmente ou restrito a alguns religiosos na diáspora! Caso o hebraico tenha sido preservado durante a diáspora por alguns religiosos, é de se perguntar até que ponto foi preservado? Existem provas a esse respeito ou isso passa por afirmações humanas? Se estudarmos um mínimo de linguística, constataremos o que foi explanado acima. Na linguística encontramos o que foi denominado de “diacronia e sincronia”.

Na enciclopédia Wikipédia, sincronia é olhar para a uma língua como ela é hoje, sem aprofundar os estágios de evolução pelos quais a língua passou, como o latim, por exemplo. Diacronia é compreender o que houve com a língua ao longo da história, para ela ter as características que tem num determinado momento. Imagine: num passado não muito distante, falavam e escreviam “vossa mercê”, “evoluiu” para “vós missê”, posteriormente para “você”, o que ainda é usual nos dias de hoje; depois simplificou para “ocê” e já chegamos ao “cê”, como popularmente vemos hoje!

Quem quiser se aprofundar nessa matéria, estude sobre Ferdinand de Saussure, considerado o pai da linguística. Na concepção dele, a linguística é encarada como uma ciência, ou seja, não apenas descreve fatos linguísticos como também busca explicações coerentes para sua ocorrência. Graças aos estudos saussurianos, a língua é explicada a partir de quatro dicotomias: língua x fala, significante x significado, sincronia x diacronia, paradigma x sintagma. 

Como podemos constatar no estudo dessa matéria, essas mudanças acontecem em todas e quaisquer línguas, inclusive no hebraico. É aí que entra a questão da “multiplicidade de hebraicos”: praticamente, podemos definir quantos hebraicos quisermos nesses milênios de existência, porém acho que se fatiarmos de cinco em cinco séculos está de bom tamanho para o nosso propósito. E em qual “hebraico” ou “hebraicos” os afirmadores das mais diversas versões se embasam? Do século um? Do século cinco? Do século dez? Do século quinze? Do século vinte? Dos séculos a. c.? Do hebraico de todos os dias, desde a antiguidade quando tudo começou? E por aí caminhamos! O que eu tenho percebido é que todos ou praticamente todos os afirmadores de suas convicções, contraditórias entre si, se embasam no que denominaram de “hebraico moderno”! Como se trata de uma questão que envolve milênios, a questão vocal do nome original do Pai Criador, para termos uma certeza absoluta da pronúncia verdadeira, seria suficiente fazer um estudo altamente minucioso, diacrónico e sincrónico do que restou de informações sobre o idioma hebraico, desses cerca de três milênios decorridos, com falhas ou pulo no tempo? Dispomos de uma história não fracionada, e principalmente de uma gramática verdadeiramente milenar, verdadeiramente autêntica, e verdadeiramente abrangente? Os sinais massoréticos, criados muito posteriormente ao tempo de “Moisés” pelos massoretas, são evidências de uma limitação gramatical muito significativa do hebraico primitivo? Seria possível regatar ou confirmar uma vocalização correspondente a um simples tetragrama, dentro de um emaranhado milenar de evoluções linguísticas, influências e domínios de outros povos, amigos ou inimigos? Creio ser factível a possibilidade que de que o nome verdadeiro do Altíssimo nunca tenha se perdido, passando de geração em geração! O difícil a meu ver, é provar de maneira inequívoca sem ter que confiar no ser humano, que a perca da referida sonoridade vocal original nunca aconteceu! Tem gente que apresenta o fato de alguns judeus contemporâneos pronunciarem de certa forma um suposto nome verdadeiro, e crendo nesse nome apenas pelo fato de sair da boca de judeus!

O que tiraria todas as dúvidas existente nesse contexto, a de que que a pronúncia correta referente ao nome do Altíssimo nunca se perdeu através do tempo? Uma prova incontestável, sem base em afirmações humanas? Isso, para o meu entendimento, até agora ainda não vi, infelizmente. Uma revelação espiritual do Pai Soberano Celestial sobre o verdadeiro nome para todos os escolhidos ou não? Já ouvi alguns testemunhos individuais, porém contraditórios entre si, o que tira a credibilidade de tais revelações! A descoberta de uma base bíblica irrefutável? Até agora, no meu entendimento, não tenho nada afirmativo, porém estou preparando uma postagem onde faço algumas indagações a respeito do assunto. O que eu postarei são colocações para o início de um estudo coletivo, para quem possa se interessar. Aguardem!!!

Uma gravação sonora daquele tempo, onde constasse o nome verdadeiro do Altíssimo? É sem sombra de dúvidas que fora do campo da ficção científica isso é impossível atualmente, não existem “sons arqueológicos”, e pela pesquisa que fiz, a primeira gravação sonora rudimentar só aconteceu em 1857!

Somente no ano de 1857, o bibliotecário francês Édouard-léon Scott de Martinville criou um dispositivo chamado Fonoautógrafo.


O primeiro protótipo do fonógrafo foi obtido pelo francês Léon Scott em 1857, quando estudava as características do som. Somente vinte anos depois, no entanto, graças a uma máquina inventada por Thomas alva Edison, foi possível ouvir a reprodução de uma gravação.


De lá para cá, a coisa começou a evoluir...

Não sei se vou ou não convencer alguém de que todas as versões (ou exceto uma, caso provem a verdade) atribuídas ao nome original do Pai Altíssimo são duvidosas, até porque a verdade é uma só! Se o que fundamenta um nome é a vocalização do mesmo, não pode existir um nome com várias vocalizações e os rabiscos gráficos que dão forma ao tetragrama, por si só não provam nada, além de como a vocalização é ou era representada graficamente! Como existem várias versões, defendidas por gente que se diz entendida no assunto, e ao mesmo tempo contraditórias entre si, apenas os defensores de uma determinada versão podem estarem certos, e os demais estariam certamente errados! Ou todos estariam errados, caso nenhuma versão em questão seja a correta!

Voltando a questão da pergunta que intitula essa postagem, logo no início do texto eu assumo que tenho “muitas dúvidas”! E na dúvida eu acho racional não optar por nenhuma das versões que vejo como duvidosas, sem, no entanto, desrespeitar ou desacreditar nenhuma delas. Prefiro me referir ao Pai Celestial Criador de todas as coisas, como “Altíssimo”, “Criador”, “Pai da humanidade”, Soberano do Universo, entre outros adjetivos que verdadeiramente identifique Aquele que amamos acima de tudo e de todos!

Quanto ao Seu filho Unigênito, prefiro me referir como “Messias” ou “Mashiach”!

Deixo aqui algumas outras questões colocadas, e as conclusões é cada um dos leitores! Convido os mesmos a fazerem comentários e a entrar para o meu grupo no Facebook, no seguinte link, onde encontramos as mais diversas opiniões:

https://www.facebook.com/groups/234764692096313/members/

A seguir, uma pequena ideia de como era o português no ano de 1214, quando foi feito o testamento de D. Afonso II, em Portugal:

Transcrição do Testamento de D. Afonso II Testamento de D. Afonso II. 1214-06-27. Portugal, Torre do Tombo, Mitra Arquiepiscopal de Braga, mç. 1, n.º 48 COSTA, Avelino de Jesus - Os mais antigos documentos escritos em português: revisão de um problema histórico-linguístico. In Estudos de cronologia, diplomática, paleografia e histórico-linguísticos. Coimbra: Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, [s.d.]. [Em linha]. [Conlt. 21 outubro 2013]. Disponível em WWW. [1]

En’o a nome de Deus. Eu rei don Afonso pela gracia de Deus rei de Portugal, seendo sano e saluo, temẽte o dia de mia morte, a saude de mia alma e a proe de mia molier raina dona Orraca e de me(us) filios e de me(us) uassalos e de toido meu reino fiz mia mãda p(er) q(eu) de- [2] pos mia morte mia molier e me(us) filios e meu reino e me(us) uassalos e todas aq(ue)las cousa q(eu) De(us) mi deu en poder sten en paz e en folgãcia. P(ri)meiram(en)te mãdo q(eu) meu filio infante don Sancho q(eu) ei da raina dona Orraca agia meu reino enteg(ra)m(en)te e en paz. E ssi este for [3] morto sen semmel, o maior filio q(ue) ouuer da raina dona Orraca agia o reino entegram(en)te e en paz. E ssi filio barõ nõ ouuermos, a maior filia q(ue) ouuermos agia'o. E ssi no tẽpo de mia morte meu filio ou mia filia q(ue) deuier a reinar nõ ouuer reuora, segia en poder [4] da raina sa madre e meu reino segia en poder da raina e de me(us) uassalos atá q(uan)do agia reuora. E ssi eu for morto, rogo o apostoligo b come padre e senior e beigio a t(er)ra ante seus péés q(ue) el recebia en sa comẽda e so seu difindemẽto a raina e me(us) filios e o reino. E ssi eu [5] e a raina formos mortos, rogoli e pregoli q(ue) os me(us) filios e o reino segiã en sa comẽda. E mãdo da dezima dos morauidíís e dos di[n]eiros q(ue) mi remaserũ de parte de meu padre q(ue) sũ en Alcobaza e do outr´auer mouil q(ue) i posermos pora esta dezima q(ue) segia partido pelas manus [6] do arcebispo ele Bragáá e do arcebispo de Santiago e do bispo do Portu e de Lixbona e de Coĩbria e de Uiseu e de Lamego e da Idania e d'Euora e de Tui e do tesoureiro de Bragáá. E out(ro)ssi mãdo das dezimas das luctosas e das armas e dout(ra)s dezimas q(eu) eu tenio apartadas en te- [7] souros per meu reino, q(ue) eles as departiã c asi como uirẽ por derecto. E mando q(ue) o abade d'Alcobaza lis dê aq(ue)sta dezima q(ue) el ten ou teiuer e eles as departiã segũdo De(us) como uirẽ por derecto. E mãdo q(ue) a raina dona Orraca agia a meiadade de todas aq(ue)lias cousas mouils q(ue) eu ouuer [8] à mia morte, exetes aq(ue)stas dezimas q(ue) mãdo dar por mia alma e as out(ra)s q(ue) tenio en uoontade por dar por mia alma e non’as uiier a dar. Et mãdo q(ue) si a raina morrer en mia uida q(ue) de todo meu auer mouil agia ende a meiadade. Da out(ra) meiadade solten ende p(ri)meiram(en)te [9] todas mias devidas e do q(ue) remaser fazam en[de] t(re)s partes e as duas partes agiã me(us) filios e mias filias e departiãse ent(r’e)les igualm(en)te. Da t(er)ceira o arcebispo de Bragáá e o arcebispo de Santiago e o bispo do Portu e o de Lixbona e o de Coĩbria e o de Uiseu e o d’Eurora fazã desta [10] guisa: q(ue) u q(ue)r q(ue) eu moira q(ue)r en meu reino q(ue)r fora de meu regno fazam aduzer meu corpo p(er) mias custas a Alcobaza. E mãdo q(ue) den a meu senior o papa ĪĪ|Ī| m(o)r(auidiis) d a Alcobaza ĪĪ| m|r. por meu añiu(er)sario, a Santa Maria de Rocamador ĪĪ| m|r. por meu añiu(er)sario [11] a Santiago de Galicia ĪĪ| CCC m|r. por meu añiu(er)sario, ao cabidóó da Séé da Idania mill(e) m|r. por meu añiu(er)sario, ao moesteiro de San Gurge e D m|r. por meu añiu(er)sario, ao moesteiro de San Uicẽte de Lixbona D m|r. por meu añiu(er)sario, aos caonigos de Tui mill(e) [12] m|r. por meu añiu(er)sario. E rogo q(ue) cada un destes añiu(er)sarios fazam sẽp(re) no dia de mia morte e fazam t(re)s comemorazones en t(re)s partes do ano e cada dia fazam cantar una missa por mia alma por sẽpre. E ssi eu en mia uida der estes añiu(er)sarios, mãdo q(ue) orem por mi co- [13] me por uiuo atá en mia morte e depos mia morte fazam estes añiu(er)sarios e estas comemorazones assi como suso é nomeado, assi como fazem en’ os out(ro)s logares u iá dei meus añiu(er)sarios. E mãdo q(ue) den ao maestre e aos freires d'Euora D m|r. por mia alma, ao comen- [14] dador e aos freires de Palmela D m|r. por mia alma. E mãdo q(ue) o q(ue) eu der daq(ue)sta mãda en mia vida q(ue) non’o busque nenguu depos mia morte. E o q(ue) remaser daq(ue)sta mia t(er)cia mãdo q(ue) segia partido igualmẽte en cinq(ue) partes das quaes una den a Alcobaza u [15] mando geitar meu corpo. A out(ra) ao moesteiro de Santa Cruz, a t(er)ceira aos Tẽpleiros, a q(ua)rta aos Espitaleiros, a q(ui)nta den por mia alma o arcebispo de Bragáá e o arcebispo de Santiago e os cinque bispos q(ue) suso nomeamos segũdo Deus. E den ende aos oméés d’ordin [16] de mia casa e aos leigos q(ue) eu nõ galardoei seu servizo assi com’eles uirem por guisado. E as out(ra)s duas partes de toda mia meiadade segiã departidas igualm(en)te ent(re) f me(us) filios e mias filias q(ue) ouuer da raina dona Orraca assi como suso é dito. E mãdo q(ue) aq(ue)ste auer [17] dos me(us) filios q(ue) o teniã aq(ue)stes dous arcebispos cũ aq(ue)stes cinq(ue) bispos atá q(uan)do agiã reuora. E a dia de mia morte se alguus de me(us) filios ouuerẽ reuora, agiã seu auer. E dos q(ue) reuora nõ ouuerẽmãdo q(ue) lis teniã seu auer atá q(uan)do agiã reuora. E mãdo q(ue) q(ue)n q(ue)r que [18] tenia meu tesouro ou me(us) tesouros a dia de mia morte q(ue) os dê a departir aq(ue)stes dous arcebispos e aq(ue)stes cinq(ue) bispos, assi como suso é nomeado. E mãdo ainda q(ue) se s'asunar todos nõ poderem ou nõ q(ui)serẽ ou descordia for ent(r’a)q(ue)stes a q(ue) eu mãdo departir aq(ue)estas dezimas [19] suso nomeadas, ualia aq(ui)lo q(ue) mãdarẽ os chus muitos p(er) nõbro. Out(ro)ssi mãdo daq(ue)les q(ue) mia mãda an a departir ou todas aq(ue)lias cousas q(ue) suso sũ nomeadas q(ue) si todos nõ se poderẽ assunar ou nõ q(ui)serem ou descordia for ent(r’e)les ualia aq(ui)lo q(ue) mãdarẽ os chus muitos p(er) [20] nõbro. Mando ainda q(ue) a raina e meu filio ou mia filia q(ue) no meu logar ouuer a reinar se à mia morte ouuer reuora e meus uassalos e o abade d’Alcobaza sen demorancia e sen (con)t(ra)dita lis den toda mia meiadade e todas as dezimas e as out(ra)s cousas suso nomeadas [21] e eles as departiã assi como suso é nomeado. E ssi à mia morte meu filio ou mia filia q(ue) no meu logar ouuer a reinar nõ ouuer reuora, mãdo empero q(ue) aq(ue)stes arcebispose aq(ue)stes bispos departiã todas aq(ue)stas dezimas e todas aq(ue)stas out(ra)s cousas assi como suso é no- [22] meado. E a raina e me(us) uassalos e o abade seu demorãcia e sen (con)t(ra)dita lis den toda mia meiadade e todas as dezimas e as out(ra)s cousas q(ue) teiuerẽ, assi como suso é dito. E ssi dar nõ li as q(ui)serem, rogo [o]s e arcebispos e os bispos com’eu en eles (con)fio q(ue) eles o demãdem pe- [23] lo apostoligo e p(er) si. E rogo e prego meu senior o apostoligo e beigio a t(er)ra ante seus péés q(ue) pela sa santa piadade faza aq(ue)sta mia mãda séér (con)p(ri)da e aguardada, q(ue) nenguu nõ agia poder de uinir (con)t(ra) ela. E ssi a dia de morte meu filio ou mia filia q(ue) no [24] meu logar ouuer a reinar nõ ouuer reuora, mãdo aq(ue)les caualeiros q(ue) os castelos téén de mi en’ as t(er)ras q(ue) de mi téém os me(us) riquos oméés q(ue) os den a esses meus riq(uo)s oméés q(ue) essas t(er)ras teiuerẽ. E os meus riquos oméés den'os a meu filio ou a mia filia q(ue) no [25] meu logar ouuer a reinar q(uan)do ouuer reuora, assi como os dariã a mi. E mandei fazer treze cartas cũ aq(ues)ta tal una come outra, q(ue) p(er) elas toda mia mãda segia (com)p(ri)da, das quaes ten una o arcebispo d(e) Bragaa, a out(ra) o arcebispo de Santiago, a t(er)ceira o arcebispo [26] de Toledo, a q(ua)rta o bispo do Portu, a q(ui)nta o de Lixbona, a sexta o de Coĩb(r)ia, a septima o d'Evora, a octaua o de Uiseu, a nouea o maestre do Tẽplo, a dezima o p(r)ior do Espital, a undezima o p(r)ior de Santa Cruz, a duodecima o abade d'Alcobaza, a t(er)cia dezima facer g guarda[r] en [27] mia reposte. E forũ feitas en Coinbria IIII. or dias por andar de junio, E(r)a M.ª CC.ª Lª II