O DESERTO DO SINAI CONTEMPORÂNEO E GLOBAL!
UMA ANALOGIA DO ISRAEL DE MOISÉS, ISAÍAS, JOEL E MALAQUIAS COM OS DIAS DE HOJE...
------- ONDE ESTÁ O TEU PAI CELESTIAL?
16 Congregai o povo, santificai a
congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o
noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento.
17 Chorem
os sacerdotes, ministros do Pai Celestial, entre o alpendre e o altar, e digam:
poupa a teu povo, ó Soberano, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para
que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Pai Celestial?
(JOEL 2: 16, 17).
A SITUAÇÃO GLOBAL, HOJE,
ESTÁ MELHOR DO QUE A DO ANTIGO ISRAEL, NAQUELE TEMPO? PENSE BEM!
OBSERVAÇÃO:
Quero deixar claro que sou contra nomes próprios com
sonoridades fonéticas alteradas, não originais, principalmente no que diz
respeito ao nome bíblico dado para salvação (Atos 4: 12). Entretanto, por
divergências sobre a originalidade de nomes próprios bíblicos, entre muitos que
se declaram conhecer o assunto, e, também, por ser leigo em arqueologia e
hebraico bíblico (se é que esses conhecimentos são suficientes para se chegar à
Verdade), achei por bem optar por manter os nomes próprios dos personagens bíblicos secundários e que
constam neste estudo, do mesmo modo que foram grafados na
versão bíblica de onde os
versículos foram copiados... As exceções, é claro, ficaram por conta dos nomes atribuídos ao Pai Celestial e
Seu Filho Unigênito, que preferi trocar por títulos, também a Eles atribuídos.
Creio que a responsabilidade sobre a veracidade de
um nome é de quem afirma tal veracidade... Para não correr o risco de cometer
erros, optando por uma das várias versões, que afirmam serem verdadeiras,
preferi a colagem digital pura e simples dos versículos escolhidos na Bíblia
digital que disponho... Assim, numa posição
neutra, espero não desagradar ninguém, além de não propagar possíveis erros... Por isso,
peço compreensão a todos os zelosos da Verdade que vierem a ler este estudo.
Exemplos de
versões referentes ao Filho Unigênito: Yeshua, Yashua, Yoshua, Yehoshua,
Yaohushua, Yahshua, Yausha, etc.
Exemplo de versões
referentes ao Pai Celestial: Iavé, Yehová. Yhová, IHVH, etc.
Em relação a
títulos dados ao Filho, não sou favorável a alguns... Exemplos: “Senhor”,
“Cristo”... Prefiro outros: Ungido, Filho Unigênito, Filho do Homem, Messias,
Salvador...
Em relação a
títulos dados ao Pai, há muita evidência de que “Deus” vem de Zeus, prefiro
usar outros: Pai Celestial, Soberano do Universo, Altíssimo...
Uma vez que
os “nomes” dos demais personagens bíblicos são numerosos e ficaram conhecidos
através dos séculos, de modo alterado, fica difícil, se não impossível, a
compreensão da identidade dos mesmos, por parte dos leigos nesse assunto, caso eu opte por uma versão
afirmada por alguns como original...
Creio que com tal
observação, explico ou justifico a minha atitude...
O DESERTO DO SINAI CONTEMPORÂNEO E GLOBAL!
“SAI DELE Ó POVO MEU!”
Seria a “Grande Babilônia” que o
Pai Eterno nos manda sair dela (Apocalipse 18:4) um “turbilhão global” de
confusões, onde o povo de Deus “caminha em círculo” e não chega a lugar algum?
Onde ele caminha em busca da “Terra Prometida” (Paraíso?) e tudo que consegue é
o vislumbre de um caos generalizado com violência crescente, esgotamento e
aquecimento global, tudo aumentando numa velocidade espantosa “dando as suas
cartas” e já disseram a que veio?
Um estudo detalhado de todo
livro de Joel, mais o capítulo um de Isaias e o três de Malaquias, em meio a
todo um contexto bíblico, nos dão uma grande visão de uma analogia com os
tempos atuais, que nos leva a um entendimento sobre o que podemos denominar de
“O deserto do Sinai contemporâneo e global”!
Estamos diante de uma situação
parecida ao tempo do profeta Isaias, onde O Pai Celestial lamenta e compara
Israel com boi e jumento? Ou seja: “O boi conhece o seu
possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem
conhecimento, o meu povo não entende” (Isaias 1:3).
Somando-se a isso
analisemos Mateus e Ezequiel: O Messias, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras,
nem o poder de Deus”. (Mateus 22:29).
“1 DEPOIS me
disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, fala à casa
de Israel.
2 Então abri a minha boca, e me deu a comer o rolo.
3 E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre, e
enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então o comi, e era na minha
boca doce como o mel.
4 E disse-me ainda: Filho do homem, vai, entra na casa de
Israel, e dize-lhe as minhas palavras.
5 Porque
tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa
de Israel; (Ezequiel 3:1, 2, 3, 4,5).
Com o conhecimento da palavra do Altíssimo, a nossa
mente tem como enxergar o caminho certo para seguirmos. Não vejo virtudes em se reunir em assembleias, no pregar evangelho em meios de
comunicação de massas, etc, se não tivermos um conhecimento profundo, verdadeiro, das
escrituras e não torná-lo conhecido de todos, isso, além de tomar as
devidas atitudes que o próprio conhecimento implica.
Para ser enfático: sem conhecimento
pleno da verdade e atitudes que o próprio conhecimento implica, só sairemos do
“Deserto do Sinai” contemporâneo e global, para o caos global de Zacarias 13:8, onde dois terços perecerão, dando adeus ao reino milenar prometido pelo Pai
Celestial?
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Mas, ( “O Pai Celestial não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou
falaria, e não o confirmaria” (Números 23:19)? Ele
não nos prometeu um reino paradisíaco?
Sim! Consta
da Palavra, porém, nos cabem perguntas: 1) Para quem ele prometeu o Paraíso? 2)
A promessa é condicionada ou não? 3) Teria o homem que fazer uma parte para que
o Altíssimo concluísse a dele? 4) Estaríamos nós, contemporâneos e antepassados,
inseridos num contexto divino, onde a obra de uns dependeria das de outros?
O que entendo como certo, é que o Eterno
quer de nós frutos que lhe agrade e que esses frutos tem que culminar na
construção de fato do paraíso prometido por ele. O fato de Ele ter prometido o
reino paradisíaco, a meu ver, não implica necessariamente que Ele terá de fazer
tudo sozinho!
Este assunto dá um livro à parte. Porém, faço outras
perguntas: 1) Nós somos soldados ou obreiros de que? 2) Porque o Eterno está
esperando há milênios, através dos quais a humanidade sofreu e ainda sofre
horrores, pra nos abençoar com o paraíso? 3) Falta misericórdia Dele ou muita
gente comer o rolo da verdade de mangas arregaçadas? 4) O termo “soldado” que
consta em Timóteo 2: 3 (Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Yeshua, o
ungido), mesmo em
sentido figurado, não conota uma “guerra”, da qual não podemos ser desertores
ou indiferentes, e ao mesmo tempo um trabalho árduo? 5) Em Atos 14:22 e Romanos
14:17, 18 não temos outras referencias a dificuldades extremas?
O livro de Joel nos fala de uma
verdadeira guerra (Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os
fortes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra (Joel 3:9) e uma grande
advertência ao povo de Israel sobre o perigo exterminador que se abatia sobre a
nação, convocando-o para uma luta de sobrevivência, onde conclama desde o fraco
a ser forte, até os líderes maiores a se prepararem).
Não descarta praticamente ninguém, conclama os ébrios, os
anciões e até os noivos e noivas que por ventura estejam nas suas câmaras
nupciais. Por fim, promete vitória e a reconstrução da terra de Israel, que já
tinha se tornada assolada, imprestável para a agricultura, além do reino do Pai Eterno (Joel 2:18
a 27 – 3:21).
Aquela situação antiga de Israel,
na qual, ele já se encontrava arrasado pela desgraça ambiental, onde a terra se
esgotava e não produzia o que era esperado; além de uma nação poderosa descrita
com mandíbulas e dentes de leão, que havia subido à Terra do povo do Pai
Celestial e arrasava tudo, desde os pomares até os celeiros...
...Comparada com a situação global
dos dias de hoje, podemos analisar o seguinte: Que apesar da situação difícil e
degradante do Israel antigo, a situação global de hoje é muito pior do que a
situação daquela época! Naquele tempo, o problema era sério, entretanto não era
global. Hoje, o que está em jogo é o destino da humanidade. E naquele tempo era
somente Israel como nação.
Israel
sempre pecou pela desobediência e o seu destino foi triste, culminando na
diáspora do ano setenta da E.C. e só voltou a existir como nação a pouco mais
de meio século, ou seja: em 1948! E não conheço nenhum fato histórico, de lá
para cá, o qual podemos classifica-lo como “o grande dia do Eterno”, em que
houvesse uma guerra santa contra os poderosos, na baixada de Jeosafá (Joel
3:12).
Se naquela
época, por volta do ano 820 a.C., Israel já tinha se tornado uma nação na Terra
de Canaã e já havia se passados muitos anos do tempo do Sinai, onde vagueou no
deserto por mais de 40 anos no tempo de Moisés; a situação
era crítica, desesperadora, imagine hoje, após a cerca de 2820 anos, com
milhões de indústrias e veículos poluidores!
Além de toda sorte de
degradações, num mundo onde a população já ultrapassa os sete bilhões de
habitantes! Numa analogia sobre essas eras sou levado a crer que estamos muitos
atrasados em relação ao tempo de Joel. Estamos no “Deserto do Sinai no tempo de
Moisés”, “andando em círculo”, procurando encontrar a “Terra prometida”
(imortalidade paradisíaca)!
No tempo de
Moisés havia um povo, porém, não havia um território, já no tempo de Joel havia
um povo, território e um reino formado, porém, agonizante! Por fim, já na época
da nova aliança, o Messias sentencia a destituição de Israel como nação sacerdotal
para a formação do reino eterno do Pai Celestial (Mateus 21:43).
E profetiza a entrega do reino do Eterno a uma outra nação, que a devido tempo produzisse os tão desejados frutos
que o Pai Celestial espera (43 Portanto, eu vos
digo que o reino do Eterno vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os
seus frutos. (Mateus 21:43)!
Alguém
poderia me falar de uma nação, que durante esses cerca dois mil anos passados,
tenha produzido os tais frutos que Deus tanto espera? Não confundam nação com
denominação nem com o Reino do Eterno formado! Gostaria muito que existisse ou
tenha existido, porém, não tenho conhecimento de nenhuma!
Denominação
é uma pessoa jurídica submetida às leis de um Estado e nação implica em
território, leis e administração própria. Será que existiu ou existe a nação
que o Eterno profetizou para substituir Israel? Se não existiu nem existe
certamente podemos nos comparar ao tempo de Moisés no deserto do Sinai?
Israel não era o Reino do Pai Celestial pronto,
materializado, e a “nação substituta”, mesmo dando alguns frutos, também não
seria, dependeria muito da qualidade e quantidade desses frutos para despertar
o interesse do Pai Celestial?
Ou será que o Pai Celestial
dispensa toda mão de obra e inteligência humana? Caso positivo, o que Ele está
esperando depois de tantos séculos passados e até milênios? O nosso preparo
para o Reino dos Céus passa pelo nosso sofrimento nesse mundo cão?
A dispensa da mão de obra e
inteligência humana por parte do Eterno é argumento dos que não conseguem
explicar e justificar a continuidade desse mundo aterrorizante e mesmo assim
querem manter o povo sofrido, na fidelidade esperançosa, aguardando um reino
tardio e contribuindo com dízimos e ofertas que acabam por se transformar em
verdadeiros impérios?
Vai aqui uma pergunta: haverá o
Reino do Pai Celestial sem uma nação organizadora e produtora? Não acho
impossível, porém, me parece que implicaria em um outro plano do Soberano de
Todas as Coisas! E nesse caso, também me parece ser lógico que muitos galardões
passariam para outras mãos e muitas almas se perderiam!
Gostaria,
também, que alguém versado na Palavra Sagrada, me dissesse se o Messias virá antes
do propalado, e potencialmente fatal, dia da morte do último homem a respirar
os ares da Terra, vítima do caos global! Se Ele implantará o seu reino
paradisíaco antes que a Terra vire um deserto ou um mar de convulsões, sem
flora, fauna, campos agricultáveis, etc, ou esse reino paradisíaco depende de
nós?
Assim, como
o “grande dia do Pai Celestial” não chegou ainda para Israel, com um trono
divino em Sião, creio que devemos nos perguntar: chegará uma plenitude para
nós, os da nova aliança? Creio que o Eterno tem o poder de criar e recriar o
universo quantas vezes assim o desejar! Ele é o dono do espaço e do tempo! E
nós mortais e efêmeros?
Devemos crer que o Reino do
Eterno, para os súditos Terrenos, será no Céu e pouco importa o destino do
Planeta Terra, ou devemos formar um exercito com a espada lingual (E os demais foram mortos com a espada que saía da
boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das
suas carnes - Apocalipse 19:21)?
Ajuntando os anciões, os jovens, as mulheres e toda sorte de
homens de Deus, até os casais em lua de mel; juntar toda força e chorarmos
(Joel 2:12), clamarmos (Joel 1:14), tocarmos a buzina (Joel 2:1), dá um grito
de guerra pra ajuntar todo povo do Eterno na face da Terra, para que aconteça o
“grande dia do Todo Poderoso”, no único nome dado do Céu entre os homens, pelo
qual importa que sejamos salvos: o nome original do filho unigênito do Eterno (Atos 4:12)?
Ou podemos comparar o Planeta Terra a uma Sodoma e
Gomorra modernas, de onde o Pai Celestial poderá retirar os remanescentes do Messias (se houver remanescentes na Sua concepção); (Se o SENHOR dos Exércitos não nos tivesse
deixado algum remanescente, já como Sodoma seríamos, e semelhantes a
Gomorra. (Isaias 1:9) como fez com Ló e sua família (Gêneses 19:15),
e abandonar o restante à própria sorte implacável, das crises econômicas e
convulsões sociais, climáticas e geográficas, que poderão aumentar de maneira
exterminadora e num tempo muito abreviado?