AMOR PALIATIVO AO
PRÓXIMO
Amar o próximo de boca ou com obras paliativas (filantropia,
esmola, prato de comida, etc.) é o mesmo que enxugar gelo? Não quero dizer que
são obras ruins, são boas, mas, a meu ver não é nada biblicamente contextual no
que se refere a “amar o próximo como a si mesmo”...
"Meus
filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em
verdade." (I João 3 : 18)
A verdadeira igreja se caracteriza pela imitação da igreja
dos apóstolos, de cerca de dois mil anos passados, não no que se refere à
rusticidade generalizada dos tempos bíblicos ou falta de tecnologia, mas, na
verdadeira prática bíblica do amor ao próximo, onde tudo era de todos?
"E
vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia
de mister." (Atos 2 :
45)
"Não havia, pois, entre eles
necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as,
traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos
apóstolos." (Atos 4 : 34)
A igreja que não enxuga gelo com o "amor de palavras", carrega
as cargas uns dos outros e não prioriza comida, bebida, casamento? Ela é de
fato uma grande família entre verdadeiros irmãos no Filho do Altíssimo e se
preocupa de fato, uns com os outros?
"Levai
as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei do Mashiah." (Gálatas 6 : 2)
"Porquanto,
assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em
casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca," (Mateus 24 : 38)
"De
sorte que, o que a dá em casamento faz bem; mas o que não a dá em
casamento faz melhor."
(I Coríntios 7 : 38)
"A
religião pura e imaculada para com o Soberano, o Pai, é esta: Visitar os órfãos
e as viúvas nas suas
tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo." (Tiago 1 : 27)
"Tendo,
porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso
contentes." (I Timóteo 6 : 8)
"Não
ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo
consomem, e onde os ladrões minam e roubam;" (Mateus 6 : 19)
Até hoje, no sistema evangélico que conheço, nunca vi nada
que me levasse a crer que aquele Espírito que acompanhava “Pedro” estivesse
presente em membros ou líderes de igrejas que conheci, pessoalmente e através
da mídia, e olha que foram muitas...
É difícil, se não impossível, uma igreja, mesmo sem templos,
ser abençoada com o mesmo espírito que estava com “Pedro”, se não for nos
moldes da própria igreja de “Pedro”?
"Então "Pedro", cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e
vós, anciãos de Israel," (Atos 4 :
8)
"De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e
os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro,
quando este passasse, cobrisse alguns deles." (Atos 5 : 15)
"E
foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais
pousaram sobre cada um deles."
(Atos 2 : 3)
"Muitos,
porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a
quase cinco mil." (Atos
4 : 4)
"E de
repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso,
e encheu toda a casa em que estavam assentados." (Atos 2 : 2)
"E de
repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do
cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as
prisões de todos." (Atos 16 : 26)
"Testificando
também o Pai com eles, por sinais, e milagres, e várias
maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?" (Hebreus 2 : 4)
Podemos crer numa igreja onde não acontecem coisas do
gênero? Chegaremos a “algum lugar” amando o próximo somente com palavras? O que falta
para que vejamos evidências de que o Espírito que acompanhava “Pedro” esteja agindo no meio dos que almejam ser reconhecidos pelo Próprio Altíssimo como
remanescentes Dele?
Faço aqui um convite para ingressarem num grupo que criei:
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