domingo, 1 de junho de 2014

O EVANGELHO E O "EM-VÃO-GELHO"...


O EVANGELHO E O “EM-VÃO-GELHO”...



 Imagine um mundo onde todo ser humano tenha direito de usufruir das riquezas naturais da Terra? Que uma grande parcela da humanidade não tenha que se espremer em favelas degradantes, em meio ao fogo cruzado, enquanto uma minoria pode ser denominada como “dona do mundo”?
Onde a humanidade usufrua, também, de toda produção mundial, tanto industrial como agrícola? Será que a violência urbana e guerras acabariam ou diminuiriam? E se somarmos esse contexto ao da simplicidade do evangelho bíblico, onde todos amassem o Eterno Soberano Creador dos Céus e da Terra, acima de tudo, e o nosso próximo como a nós mesmos em obra e em verdade? Seria o Paraíso com vida eterna?
Será que o Filho Unigênito do Eterno Soberano do Universo veio a esse mundo com o propósito do amor e, também, da justiça?  Foi esse propósito que motivou a Sua morte? Que tal deixar de lado o academicismo universitário em que foi transformada a simplicidade do Evangelho bíblico, e procurar na Bíblia essa simplicidade, que foi deixada no obscurantismo, através dos séculos?

("A religião pura e imaculada para com o Eterno Soberano do Universo, o Gerador de todas as coisas, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo."  (Tiago 1 : 27))
("Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.")  (I Timóteo 6 : 8)...
("Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei do Messias."...  (Gálatas 6 : 2))...
("Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo no Messias, mas individualmente somos membros uns dos outros."  (Romanos 12 : 5))
(19  Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20  Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. 21  Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. (Mateus 6: 19 a 21)...)
("Disse-lhe o Messias: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." (Mateus 19: 21))... (32  E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. 33  E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Messias, e em todos eles havia abundante graça. 34  Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. (Atos 4: 32 a 34)...

Será que essa simplicidade é compatível com o capitalismo mundial ou a denominada “democracia cristã”? Será que o cristianismo é o resultado de um evangelho que o fizeram mascarado, onde a simplicidade que, creio, leva ao Paraíso deu lugar a um academicismo extremamente polêmico, que causa separações, rivalidades, ódio...?
O Eterno YHWH diz ao seu povo: “Eu odeio, eu detesto as suas festas religiosas; não tolero as suas reuniões solenes. Não aceito animais que são queimados em sacrifício, nem as ofertas de cereais, nem os animais gordos que vocês oferecem como sacrifício de paz. Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas. Em vez disso, quero que haja tanta justiça como as águas de uma enchente e que a honestidade seja como um rio que não para de correr”. Amós (5.21-24)

Também, o Salvador do homem renascido disse: “Portanto, eu vos digo que o reino do Eterno Soberano vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos. (Mateus 21: 43). “E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas palavras, entenderam que falava deles”; (Mateus 21: 45).
Será que nesses dois milênios passados, aproximados, a história mostra os frutos produzidos por uma nação, cuja existência foi profetizada? Frutos, esses, tão desejados pelo Eterno Soberano e Seu filho Unigênito? Onde estão os frutos, que tornam o mundo paradisíaco, gerado pelo academicismo "em-vão-gélico"? Onde está a profetizada nação frutífera, gerada pelo academicismo evangélico universitário, que na verdade, creio, produz muito é polêmica?

Ou será que a proliferação de templos de pedra, pelo mundo afora, são os frutos que o soberano do universo deseja? O mundo está repleto de templos e religiões, e nem por isso está se tornando o Paraíso, ao contrário, está indo de mal a pior e a evidência disso são as crises diversificadas que só tem piorado os sofrimentos da população mundial... Já, com relação à simplicidade do Evangelho prático (que levaria ao Paraíso frutífero eterno?), pelo próprio Novo Testamento sabemos o que aconteceu:
"E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele."  (Mateus 11 : 12)
"Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho, o Messias, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;"  (Atos 4 : 27)
"Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro."  (Romanos 8 : 36)
 "E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado pelo Eterno Soberano, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias."  (Apocalipse 12 : 6)

E hoje, decorridos cerca de dois milênios, será que o Evangelho prático, na sua simplicidade, seria combatido a “ferro e fogo”? O que aconteceu há cerca de dois mil anos passados, foi obra dos tempos de tirania, apenas?  Também, o poder maligno espiritual estava por traz dos tiranos? Isso tem tudo a ver com o que foi profetizado pelo profeta “Daniel”? "E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”. (Daniel 7 : 25)
E nos dias de hoje, o que aconteceria com uma suposta grande expansão da simplicidade do Evangelho prático? Seus adeptos seriam respeitados, tolerados, perseguidos? Quais seriam seus supostos perseguidores mais implacáveis? Temos democracia, civilidade e direitos humanos que acate a prática desse Evangelho? Ninguém consegue enxergar a existência desse Evangelho ou a maioria, pra não dizer a totalidade, prefere por conveniência ou não, o evangelho acadêmico universitário, polêmico (“em-vâo-gelho”)? 
Afinal de contas, quem tem algum recurso financeiro está comendo bem, bebendo e se dando em casamento? ("Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,")  (Mateus 24 : 38)
Qual o critério que o Eterno Soberano de todas as coisas usará no grande julgamento, do qual a Bíblia “fala”? ("Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência do Eterno Soberano Universal! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!")  (Romanos 11 : 33)

 É insondável? Então, biblicamente analisando, a coisa é séria...