PODEMOS NOS EMBASAR NO IDIOMA HEBRAICO, SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, PARA AFIRMAR-MOS A VERACIDADE DA SONORIDADE VOCAL REFERENTE AO NOME VERDADEIRO DO ALTÍSSIMO CRIADOR, E DE SEU FILHO UNIGÊNITO?
Respondendo
a essa pergunta, eu diria que tenho muita dúvida. E a julgar pelo que tenho
visto na Internet, creio que a maioria, se não a totalidade, dos que postam
algo a respeito do assunto responderiam que sim. Pois, praticamente só vejo
pessoas que discutem o assunto, se embasando principalmente no idioma hebraico!
Creio que para aprofundarmos no assunto, em primeiro lugar temos que partir da
premissa de que “existem vários hebraicos”, e não somente o que denominam de
“hebraico moderno” e “hebraico arcaico” ou “paleou-hebraico”! Como os idiomas
estão e sempre estiveram em constante evolução, a cada determinada grande fração
de tempo temos um “novo hebraico”! Principalmente em se tratando de um idioma milenar,
como é o caso! E de qual ou quais “deles”
a maioria dos que postam sobre o assunto se embasam? ----- “Como assim, vários
idiomas hebraicos”? Exatamente! Mas temos que levar em conta as aspas empregadas!
Entendo que dentro do idioma hebraico moderno e do arcaico, existem “outros idiomas”! Parafraseando
um certo político mineiro de um passado não muito distante, eu diria que
línguas (política) é como nuvem, a gente olha e vê uma coisa, olha novamente e
vê outra! Lógico que há um certo exagero nisso, porém não podemos negar que a “cada
dia” surge uma nova gíria, uma nova palavra, um jeito novo de pronunciar e se
expressar; e levemos em conta que o mundo é um “caldo cultural”, e que Israel
passou por várias influências culturais de outros povos durante séculos, e que,
também, o idioma hebraico chegou a ser considerado extinto, totalmente ou restrito
a alguns religiosos na diáspora! Caso o hebraico tenha sido preservado durante
a diáspora por alguns religiosos, é de se perguntar até que ponto foi
preservado? Existem provas a esse respeito ou isso passa por afirmações humanas?
Se estudarmos um mínimo de linguística, constataremos o que foi explanado acima.
Na linguística encontramos o que foi denominado de “diacronia e sincronia”.
Na enciclopédia Wikipédia, sincronia é olhar para a
uma língua como ela é hoje, sem aprofundar os estágios de evolução pelos quais
a língua passou, como o latim, por exemplo. Diacronia é compreender o que
houve com a língua ao longo da história, para ela ter as características que
tem num determinado momento. Imagine: num passado não muito distante, falavam e escreviam “vossa mercê”,
“evoluiu” para “vós missê”, posteriormente para “você”, o que ainda é usual nos
dias de hoje; depois simplificou para “ocê” e já chegamos ao “cê”, como
popularmente vemos hoje!
Quem quiser se aprofundar nessa matéria, estude sobre Ferdinand de Saussure, considerado o pai da linguística. Na concepção dele, a linguística é encarada como uma ciência, ou seja, não apenas descreve fatos linguísticos como também busca explicações coerentes para sua ocorrência. Graças aos estudos saussurianos, a língua é explicada a partir de quatro dicotomias: língua x fala, significante x significado, sincronia x diacronia, paradigma x sintagma.
Como podemos constatar no estudo dessa
matéria, essas mudanças acontecem em todas e quaisquer línguas, inclusive no
hebraico. É aí que entra a questão da “multiplicidade de hebraicos”: praticamente,
podemos definir quantos hebraicos quisermos nesses milênios de existência,
porém acho que se fatiarmos de cinco em cinco séculos está de bom tamanho para
o nosso propósito. E em qual “hebraico” ou “hebraicos” os afirmadores das mais
diversas versões se embasam? Do século um? Do século cinco? Do século dez? Do
século quinze? Do século vinte? Dos séculos a. c.? Do hebraico de todos os
dias, desde a antiguidade quando tudo começou? E por aí caminhamos! O que eu
tenho percebido é que todos ou praticamente todos os afirmadores de suas
convicções, contraditórias entre si, se embasam no que denominaram de “hebraico
moderno”! Como se trata de uma questão que envolve milênios, a questão vocal do
nome original do Pai Criador, para termos uma certeza absoluta da pronúncia
verdadeira, seria suficiente fazer um estudo altamente minucioso, diacrónico e sincrónico
do que restou de informações sobre o idioma hebraico, desses cerca de três
milênios decorridos, com falhas ou pulo no tempo? Dispomos de uma história não
fracionada, e principalmente de uma gramática verdadeiramente milenar,
verdadeiramente autêntica, e verdadeiramente abrangente? Os sinais
massoréticos, criados muito posteriormente ao tempo de “Moisés” pelos
massoretas, são evidências de uma limitação gramatical muito significativa do
hebraico primitivo? Seria possível regatar ou confirmar uma vocalização
correspondente a um simples tetragrama, dentro de um emaranhado milenar de evoluções
linguísticas, influências e domínios de outros povos, amigos ou inimigos? Creio
ser factível a possibilidade que de que o nome verdadeiro do Altíssimo nunca tenha
se perdido, passando de geração em geração! O difícil a meu ver, é provar de
maneira inequívoca sem ter que confiar no ser humano, que a perca da referida
sonoridade vocal original nunca aconteceu! Tem gente que apresenta o fato de
alguns judeus contemporâneos pronunciarem de certa forma um suposto nome
verdadeiro, e crendo nesse nome apenas pelo fato de sair da boca de judeus!
O que tiraria todas as dúvidas
existente nesse contexto, a de que que a pronúncia correta referente ao nome do
Altíssimo nunca se perdeu através do tempo? Uma prova incontestável, sem base
em afirmações humanas? Isso, para o meu entendimento, até agora ainda não vi,
infelizmente. Uma revelação espiritual do Pai Soberano Celestial sobre o
verdadeiro nome para todos os escolhidos ou não? Já ouvi alguns testemunhos
individuais, porém contraditórios entre si, o que tira a credibilidade de tais
revelações! A descoberta de uma base bíblica irrefutável? Até agora, no meu
entendimento, não tenho nada afirmativo, porém estou preparando uma postagem
onde faço algumas indagações a respeito do assunto. O que eu postarei são
colocações para o início de um estudo coletivo, para quem possa se interessar. Aguardem!!!
Uma gravação sonora daquele tempo, onde
constasse o nome verdadeiro do Altíssimo? É sem sombra de dúvidas que fora do
campo da ficção científica isso é impossível atualmente, não existem “sons
arqueológicos”, e pela pesquisa que fiz, a primeira gravação sonora rudimentar
só aconteceu em 1857!
Somente no ano de 1857, o bibliotecário
francês Édouard-léon Scott de Martinville criou um dispositivo chamado Fonoautógrafo.
O primeiro protótipo do fonógrafo foi obtido pelo francês Léon Scott em 1857, quando estudava as características do som.
Somente vinte anos depois, no entanto, graças a uma máquina inventada por
Thomas alva Edison, foi possível ouvir a reprodução de uma gravação.
De lá
para cá, a coisa começou a evoluir...
Não
sei se vou ou não convencer alguém de que todas as versões (ou exceto uma, caso
provem a verdade) atribuídas ao nome original do Pai Altíssimo são duvidosas,
até porque a verdade é uma só! Se o que fundamenta um nome é a vocalização do
mesmo, não pode existir um nome com várias vocalizações e os rabiscos gráficos
que dão forma ao tetragrama, por si só não provam nada, além de como a
vocalização é ou era representada graficamente! Como existem várias versões,
defendidas por gente que se diz entendida no assunto, e ao mesmo tempo contraditórias
entre si, apenas os defensores de uma determinada versão podem estarem certos,
e os demais estariam certamente errados! Ou todos estariam errados, caso nenhuma
versão em questão seja a correta!
Voltando a questão da pergunta que
intitula essa postagem, logo no início do texto eu assumo que tenho “muitas
dúvidas”! E na dúvida eu acho racional não optar por nenhuma das versões que
vejo como duvidosas, sem, no entanto, desrespeitar ou desacreditar nenhuma
delas. Prefiro me referir ao Pai Celestial Criador de todas as coisas, como
“Altíssimo”, “Criador”, “Pai da humanidade”, Soberano do Universo, entre outros
adjetivos que verdadeiramente identifique Aquele que amamos acima de tudo e de
todos!
Quanto ao Seu filho Unigênito, prefiro
me referir como “Messias” ou “Mashiach”!
Deixo aqui algumas outras questões colocadas, e as conclusões é cada um dos leitores! Convido os mesmos a fazerem comentários e a entrar para o meu grupo no Facebook, no seguinte link, onde encontramos as mais diversas opiniões:
https://www.facebook.com/groups/234764692096313/members/
A seguir, uma pequena ideia de como era
o português no ano de 1214, quando foi feito o testamento de D. Afonso II, em
Portugal:
Transcrição do Testamento de D. Afonso II Testamento de D. Afonso II. 1214-06-27. Portugal, Torre do Tombo, Mitra Arquiepiscopal de Braga, mç. 1, n.º 48 COSTA, Avelino de Jesus - Os mais antigos documentos escritos em português: revisão de um problema histórico-linguístico. In Estudos de cronologia, diplomática, paleografia e histórico-linguísticos. Coimbra: Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, [s.d.]. [Em linha]. [Conlt. 21 outubro 2013]. Disponível em WWW. [1]
En’o a nome de Deus. Eu rei don Afonso pela gracia de Deus
rei de Portugal, seendo sano e saluo, temẽte o dia de mia morte, a saude de mia
alma e a proe de mia molier raina dona Orraca e de me(us) filios e de me(us)
uassalos e de toido meu reino fiz mia mãda p(er) q(eu) de- [2] pos mia morte
mia molier e me(us) filios e meu reino e me(us) uassalos e todas aq(ue)las
cousa q(eu) De(us) mi deu en poder sten en paz e en folgãcia. P(ri)meiram(en)te
mãdo q(eu) meu filio infante don Sancho q(eu) ei da raina dona Orraca agia meu
reino enteg(ra)m(en)te e en paz. E ssi este for [3] morto sen semmel, o maior
filio q(ue) ouuer da raina dona Orraca agia o reino entegram(en)te e en paz. E
ssi filio barõ nõ ouuermos, a maior filia q(ue) ouuermos agia'o. E ssi no tẽpo
de mia morte meu filio ou mia filia q(ue) deuier a reinar nõ ouuer reuora,
segia en poder [4] da raina sa madre e meu reino segia en poder da raina e de
me(us) uassalos atá q(uan)do agia reuora. E ssi eu for morto, rogo o apostoligo
b come padre e senior e beigio a t(er)ra ante seus péés q(ue) el recebia en sa
comẽda e so seu difindemẽto a raina e me(us) filios e o reino. E ssi eu [5] e a
raina formos mortos, rogoli e pregoli q(ue) os me(us) filios e o reino segiã en
sa comẽda. E mãdo da dezima dos morauidíís e dos di[n]eiros q(ue) mi remaserũ
de parte de meu padre q(ue) sũ en Alcobaza e do outr´auer mouil q(ue) i
posermos pora esta dezima q(ue) segia partido pelas manus [6] do arcebispo ele
Bragáá e do arcebispo de Santiago e do bispo do Portu e de Lixbona e de Coĩbria
e de Uiseu e de Lamego e da Idania e d'Euora e de Tui e do tesoureiro de
Bragáá. E out(ro)ssi mãdo das dezimas das luctosas e das armas e dout(ra)s
dezimas q(eu) eu tenio apartadas en te- [7] souros per meu reino, q(ue) eles as
departiã c asi como uirẽ por derecto. E mando q(ue) o abade d'Alcobaza lis dê
aq(ue)sta dezima q(ue) el ten ou teiuer e eles as departiã segũdo De(us) como
uirẽ por derecto. E mãdo q(ue) a raina dona Orraca agia a meiadade de todas
aq(ue)lias cousas mouils q(ue) eu ouuer [8] à mia morte, exetes aq(ue)stas
dezimas q(ue) mãdo dar por mia alma e as out(ra)s q(ue) tenio en uoontade por
dar por mia alma e non’as uiier a dar. Et mãdo q(ue) si a raina morrer en mia
uida q(ue) de todo meu auer mouil agia ende a meiadade. Da out(ra) meiadade
solten ende p(ri)meiram(en)te [9] todas mias devidas e do q(ue) remaser fazam
en[de] t(re)s partes e as duas partes agiã me(us) filios e mias filias e
departiãse ent(r’e)les igualm(en)te. Da t(er)ceira o arcebispo de Bragáá e o
arcebispo de Santiago e o bispo do Portu e o de Lixbona e o de Coĩbria e o de Uiseu
e o d’Eurora fazã desta [10] guisa: q(ue) u q(ue)r q(ue) eu moira q(ue)r en meu
reino q(ue)r fora de meu regno fazam aduzer meu corpo p(er) mias custas a
Alcobaza. E mãdo q(ue) den a meu senior o papa ĪĪ|Ī| m(o)r(auidiis) d a
Alcobaza ĪĪ| m|r. por meu añiu(er)sario, a Santa Maria de Rocamador ĪĪ| m|r.
por meu añiu(er)sario [11] a Santiago de Galicia ĪĪ| CCC m|r. por meu
añiu(er)sario, ao cabidóó da Séé da Idania mill(e) m|r. por meu añiu(er)sario,
ao moesteiro de San Gurge e D m|r. por meu añiu(er)sario, ao moesteiro de San
Uicẽte de Lixbona D m|r. por meu añiu(er)sario, aos caonigos de Tui mill(e)
[12] m|r. por meu añiu(er)sario. E rogo q(ue) cada un destes añiu(er)sarios
fazam sẽp(re) no dia de mia morte e fazam t(re)s comemorazones en t(re)s partes
do ano e cada dia fazam cantar una missa por mia alma por sẽpre. E ssi eu en
mia uida der estes añiu(er)sarios, mãdo q(ue) orem por mi co- [13] me por uiuo
atá en mia morte e depos mia morte fazam estes añiu(er)sarios e estas
comemorazones assi como suso é nomeado, assi como fazem en’ os out(ro)s logares
u iá dei meus añiu(er)sarios. E mãdo q(ue) den ao maestre e aos freires d'Euora
D m|r. por mia alma, ao comen- [14] dador e aos freires de Palmela D m|r. por
mia alma. E mãdo q(ue) o q(ue) eu der daq(ue)sta mãda en mia vida q(ue) non’o
busque nenguu depos mia morte. E o q(ue) remaser daq(ue)sta mia t(er)cia mãdo
q(ue) segia partido igualmẽte en cinq(ue) partes das quaes una den a Alcobaza u
[15] mando geitar meu corpo. A out(ra) ao moesteiro de Santa Cruz, a t(er)ceira
aos Tẽpleiros, a q(ua)rta aos Espitaleiros, a q(ui)nta den por mia alma o
arcebispo de Bragáá e o arcebispo de Santiago e os cinque bispos q(ue) suso
nomeamos segũdo Deus. E den ende aos oméés d’ordin [16] de mia casa e aos
leigos q(ue) eu nõ galardoei seu servizo assi com’eles uirem por guisado. E as
out(ra)s duas partes de toda mia meiadade segiã departidas igualm(en)te ent(re)
f me(us) filios e mias filias q(ue) ouuer da raina dona Orraca assi como suso é
dito. E mãdo q(ue) aq(ue)ste auer [17] dos me(us) filios q(ue) o teniã
aq(ue)stes dous arcebispos cũ aq(ue)stes cinq(ue) bispos atá q(uan)do agiã
reuora. E a dia de mia morte se alguus de me(us) filios ouuerẽ reuora, agiã seu
auer. E dos q(ue) reuora nõ ouuerẽmãdo q(ue) lis teniã seu auer atá q(uan)do
agiã reuora. E mãdo q(ue) q(ue)n q(ue)r que [18] tenia meu tesouro ou me(us)
tesouros a dia de mia morte q(ue) os dê a departir aq(ue)stes dous arcebispos e
aq(ue)stes cinq(ue) bispos, assi como suso é nomeado. E mãdo ainda q(ue) se
s'asunar todos nõ poderem ou nõ q(ui)serẽ ou descordia for ent(r’a)q(ue)stes a
q(ue) eu mãdo departir aq(ue)estas dezimas [19] suso nomeadas, ualia aq(ui)lo
q(ue) mãdarẽ os chus muitos p(er) nõbro. Out(ro)ssi mãdo daq(ue)les q(ue) mia
mãda an a departir ou todas aq(ue)lias cousas q(ue) suso sũ nomeadas q(ue) si
todos nõ se poderẽ assunar ou nõ q(ui)serem ou descordia for ent(r’e)les ualia
aq(ui)lo q(ue) mãdarẽ os chus muitos p(er) [20] nõbro. Mando ainda q(ue) a
raina e meu filio ou mia filia q(ue) no meu logar ouuer a reinar se à mia morte
ouuer reuora e meus uassalos e o abade d’Alcobaza sen demorancia e sen
(con)t(ra)dita lis den toda mia meiadade e todas as dezimas e as out(ra)s
cousas suso nomeadas [21] e eles as departiã assi como suso é nomeado. E ssi à
mia morte meu filio ou mia filia q(ue) no meu logar ouuer a reinar nõ ouuer
reuora, mãdo empero q(ue) aq(ue)stes arcebispose aq(ue)stes bispos departiã
todas aq(ue)stas dezimas e todas aq(ue)stas out(ra)s cousas assi como suso é
no- [22] meado. E a raina e me(us) uassalos e o abade seu demorãcia e sen
(con)t(ra)dita lis den toda mia meiadade e todas as dezimas e as out(ra)s
cousas q(ue) teiuerẽ, assi como suso é dito. E ssi dar nõ li as q(ui)serem,
rogo [o]s e arcebispos e os bispos com’eu en eles (con)fio q(ue) eles o demãdem
pe- [23] lo apostoligo e p(er) si. E rogo e prego meu senior o apostoligo e
beigio a t(er)ra ante seus péés q(ue) pela sa santa piadade faza aq(ue)sta mia
mãda séér (con)p(ri)da e aguardada, q(ue) nenguu nõ agia poder de uinir
(con)t(ra) ela. E ssi a dia de morte meu filio ou mia filia q(ue) no [24] meu
logar ouuer a reinar nõ ouuer reuora, mãdo aq(ue)les caualeiros q(ue) os
castelos téén de mi en’ as t(er)ras q(ue) de mi téém os me(us) riquos oméés
q(ue) os den a esses meus riq(uo)s oméés q(ue) essas t(er)ras teiuerẽ. E os
meus riquos oméés den'os a meu filio ou a mia filia q(ue) no [25] meu logar
ouuer a reinar q(uan)do ouuer reuora, assi como os dariã a mi. E mandei fazer
treze cartas cũ aq(ues)ta tal una come outra, q(ue) p(er) elas toda mia mãda
segia (com)p(ri)da, das quaes ten una o arcebispo d(e) Bragaa, a out(ra) o
arcebispo de Santiago, a t(er)ceira o arcebispo [26] de Toledo, a q(ua)rta o
bispo do Portu, a q(ui)nta o de Lixbona, a sexta o de Coĩb(r)ia, a septima o
d'Evora, a octaua o de Uiseu, a nouea o maestre do Tẽplo, a dezima o p(r)ior do
Espital, a undezima o p(r)ior de Santa Cruz, a duodecima o abade d'Alcobaza, a
t(er)cia dezima facer g guarda[r] en [27] mia reposte. E forũ feitas en
Coinbria IIII. or dias por andar de junio, E(r)a M.ª CC.ª Lª II
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